Blefaroplastia
Não existe uma idade ideal, mas, sim, a oportunidade ideal. Essa oportunidade é determinada pela presença do defeito a ser corrigido e geralmente ocorre após os 35 anos, mas sempre prevalecendo o bom senso.
Sendo a pele das pálpebras de espessura muito fina, as cicatrizes tendem a ficar praticamente disfarçadas nos sulcos da pele. Para tanto, deve-se aguardado o período de maturação da cicatriz (3 meses). Pela sua localização são passíveis de serem disfarçadas com uma maquiagem leve, desde os primeiros dias.
Pela extensão da cirurgia e boa qualidade dos anestésicos, a maioria dos casos é operada sob anestesia local (em alguns casos, com uma sedação prévia). Dependendo da vontade do paciente, poderão ser feitas sob anestesia geral. Reserva-se esta última conduta para os casos em que clinicamente está contra-indicada a anestesia local ou mesmo, quando a blefaroplastia esteja sendo feita simultaneamente a outras cirurgias.
Geralmente não. Mesmo que ocorra uma sensibilidade maior ou pequenos surtos de dor, estes poderão ser perfeitamente abolidos com o uso de analgésicos comuns. Seu médico lhe prescreverá aquele mais indicado. Não se automedique.
O edema (inchaço) dos olhos varia de paciente para paciente. Existem aqueles (as) que já no 4º ou 5º dia apresentam-se com um aspecto bastante natural. Outros existem que irão atingir este resultado após o 8º dia. Mesmo assim, os 3 primeiros dias do pós-operatório são aqueles em que existe maior “inchaço” das pálpebras. O uso de óculos escuros poderá ser útil nesta fase, assim como a utilização de compressas frias diminui a intensidade do edema. Somente após o 3º mês é que poderemos dizer que o edema residual é discreto.
Normalmente, em torno de 90 minutos. Dependendo do caso, existem detalhes que podem prolongar este tempo. Entretanto, o tempo de ato cirúrgico não deve ser confundido com o tempo de permanência do paciente no ambiente de Centro Cirúrgico, pois, esta permanência envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória. Seu médico poderá lhe informar quanto ao tempo total.
Nada mais são do que a infiltração do sangue na pele subjacente, e mesmo na conjuntiva ocular; são devidas ao próprio trauma cirúrgico. Isto, entretanto, não constitui qualquer problema futuro e não é considerado como complicação, mas sim, uma intercorrência transitória e reversível.
Após o 3º mês. Entretanto, logo após o 8º dia já teremos aproximadamente 25% do resultado almejado, sendo que nas 2 ou 3 semanas subsequentes esse percentual tende a melhorar acentuadamente.
Não obrigatoriamente. Pode ser recomendadas a colocação de compressas frias por alguns minutos, várias vezes ao dia, ato este controlado pelo(a) próprio(a) paciente, como profilaxia do edema acentuado.
A blefaroplastia retarda visualmente o processo de envelhecimento desses territórios. Retarda, mas não interrompe o processo evolutivo do organismo, ou seja, não existe prazo de validade do resultado.
Raramente a cirurgia de blefaroplastia determina sérias complicações. Entretanto, sendo um procedimento cirúrgico, ocasionalmente poderão ocorrer imprevistos na evolução. O perigo não é maior ou menor do que de qualquer outra intervenção cirúrgica.
Evidentemente, a única maneira de se avaliar o resultado obtido é a comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias, realizadas sob condições fotográficas idênticas nesses 2 períodos. As fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos.
A maioria dos pontos das pálpebras é removida após 48 a 72 horas.
Para as pálpebras, 3 dias após a retirada dos pontos. Na face, em torno do 5º dia. Mas sempre cosméticos antialérgicos.
Se você está ciente do que deseja e o cirurgião puder lhe propiciar aquilo que você pediu, sem dúvida compensa. Entretanto, é importante levar em consideração o fato de que a cirurgia das pálpebras não proporciona rejuvenescimento geral à face, quando executada isoladamente. Muitas pacientes esperam este resultado (rejuvenescimento) apenas com a blefaroplastia. O cirurgião plástico apenas melhorará esse território prejudicado pelos defeitos estéticos aí pré-existentes. O rejuvenescimento da face implica em outras condutas associadas à blefaroplastia. Os “pés de galinha”, mesmo que devidamente operados, nunca desaparecerão, ficando ainda o estigma, devido à ação do músculo orbicular e à perda da elasticidade da pele remanescente.
Quando falamos de complicações na blefaroplastia não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e pericia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis de acontecer em todos os atos cirúrgicos (anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc), as possíveis complicações na blefaroplastia são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos e obesos apresentam riscos maiores de desenvolver necrose de tecidos, mas o risco existe para todos os pacientes. Estas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar cirurgia para estas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acumulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele.
Rompimento das suturas: As suturas podem romper se submetidas à tensão e ao esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma operação para suturar a área afetada.
Deslocamento da cicatriz: A cicatriz que deve ficar escondida na linha natural da pálpebra móvel pode movimentar-se e ficar aparente, exigindo uma cirurgia de revisão.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão
Ectrópio ou entrópio palpebral inferior: eversão do bordo para fora ou inversão do bordo para dentro.
Ptose: caída da pálpebra superior
Lagoftalmo: dificuldade em fechar as pálpebras.
Problemas funcionais: diplopia (visão dupla), conjuntivites, queratites, erosões.
No sistema lacrimal: prolapso da glândula lacrimal, olho seco e epífora (lacrimejo).
Na conjuntiva: edema, prolapso ou hemorragia.
Infecção: proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhado de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre os 3° e 5° dias de pós-operatório. O tratamento consiste em uso de antibióticos;
Assimetrias diferenças de tamanho, além da já existente previamente, posto que o corpo humano é, comprovadamente assimétrico;
Lesões Diversas: Podem ocorrer diversas lesões nervosas, tanto transitórias quanto permanentes, por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, e outros fatores que independem do cirurgião.
Insensibilidade: pode ocorrer a perda ou diminuição de sensibilidade transitória ou permanente na área operada;
Dores: Embora sem causa, há pacientes que se queixam do aparecimento de dores na área operada, para o qual normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Trombose venosa profunda: trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. Trata-se de complicação grave que muitas vezes necessita de internação para o seu tratamento, visto que este coágulo pode se soltar indo se alojar nos pulmões, causando outra complicação chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans ou pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e culminar em óbito.
Cirurgias da Intimidade
Quando falamos de complicações não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis de acontecer em todos os atos cirúrgicos (anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc), as possíveis complicações nas cirurgias são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos, pacientes com lúpus e outras doenças auto imunes, e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose da pele nas incisões. Estas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para estas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acumulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele. Normalmente é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Seroma: O seroma é o acumulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele. Normalmente é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Rompimento (deiscência) das suturas: As suturas podem romper-se submetidas à tensão e ao esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma operação para suturar a área afetada.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Dores: Embora sem causa, há pacientes que se queixam do aparecimento de dores na área operada, para o qual normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Lesões Diversas: Podem ocorrer lesões nervosas diversas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Infecção: proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhado de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre os 3° e 5° dias de pós-operatório. O tratamento consiste em uso de antibióticos.
Assimetrias diferenças de tamanho, além da já existente previamente, posto que o corpo humano é, comprovadamente assimétrico;
Insensibilidade: pode ocorrer a perda ou diminuição de sensibilidade transitória ou permanente no local;
Trombose venosa profunda: trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. Trata-se de complicação grave que muitas vezes necessita de internação para o seu tratamento, visto que este coagulo pode se soltar indo se alojar nos pulmões, causando outra complicação chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans ou pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e culminar em óbito.
Dermolipectomia Abdominal
A abdominoplastia é um dos procedimentos mais realizados em cirurgia plástica.
Em geral, fatores como gestações múltiplas e genética contribuem para o desenvolvimento de frouxidão ou flacidez na pele, depósitos de gordura e marcas de distensão na região abdominal, as estrias. Mesmo a perda de peso substancial pode contribuir para o desenvolvimento de frouxidão da pele abdominal.
Como estas áreas não respondem a dieta e rotina de atividades físicas, o abdome assume tamanho desproporcional em relação ao restante do organismo.
Abdominoplastia clássica: A abdominoplastia clássica é recomendada quando a flacidez muscular e o excesso de pele e gordura envolvem a parte superior e inferior do abdômen.
Mini-abdominoplastia: A mini-abdominoplastia é recomendada se a flacidez muscular e o excesso de pele e gordura estão limitados à área abaixo do umbigo. Envolve uma incisão cirúrgica menor e não necessita reposicionar o umbigo.
Abdominoplastia extensa: Esta técnica é semelhante à abdominoplastia clássica, porém a incisão cirúrgica se estende até as costas para remover também o excesso de pele e gordura no quadril e na parte inferior das costas. A abdominoplastia extensa leva mais tempo para ser executada e geralmente requer um cirurgião plástico assistente para agilizar a operação. Por ser uma operação extensa, envolve um ligeiro aumento na possibilidade de complicações.
Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de pele e gordura, evidentemente haverá uma redução no peso corporal, que varia de acordo com o volume do abdome de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético, mas sim as proporções que o abdome mantenha com o restante do tronco e os membros. Paradoxalmente, os abdomes que apresentam melhores resultados estéticos são justamente aqueles em que se fazem as menores retiradas. Assim é que a maioria das mulheres apresentam certa “flacidez” do abdome após 1 ou vários partos, com predominância de pele sobre a quantidade de gordura localizada na região. Esses casos nos permitem excelentes resultados. Em outros casos, em que o paciente está com o peso acima do normal, o resultado também será compensatório e proporcional ao restante do corpo; entretanto, vale a pena lembrar que “excesso de gordura” em outras regiões vizinhas do abdome ainda existirão, o que nos leva a aconselhar àquelas que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico, para equilibrar as diversas partes entre si.
A cicatriz resultante de uma dermolipecitomia localiza-se horizontalmente logo acima da implantação dos pelos pubianos, prolongando-se lateralmente em maior ou menor extensão, dependendo do volume do abdome a ser corrigido. Esta cicatriz é planejada para ficar disfarçada sob as roupas de banho (há casos, mesmo em que a própria “tanga” poderá ser usada), mas há outros em que a condição do paciente implica na necessidade de que esta cicatriz tenha o formato de um T invertido ou ancora. Cada paciente apresenta uma condição particular e só na consulta, com o planejamento cirúrgico se obterá informação correta acerca do tamanho e da forma da cicatriz. Outro ponto que precisa ser dito é que, dependendo da cirurgia efetivada, será necessário reposicionar o umbigo, o que deixará uma cicatriz em volta do mesmo, e em alguns casos, quando não houver distensibilidade de tecido suficiente, poderá haver uma cicatriz relativa ao fechamento do antigo umbigo na porção baixa do abdome, entre o “novo” umbigo e a região pubiana. Entretanto, seja qual for o tamanho e a forma da mesma, ela infalivelmente passará por vários períodos de evolução, como se segue:
a) PERÍODO IMEDIATO: Vai até o 30º dia e apresenta-se com aspecto excelente e pouco visível. Alguns casos apresentam discreta reação aos pontos ou ao curativo.
b) PERÍODO MEDIATO: Vai do 30º dia até o 12º mês. Neste período haverá espessamento natural da cicatriz, bem como mudança na tonalidade de sua cor, passando de “vermelho” para o “marrom”, que vai, aos poucos, clareando. Este período, o menos favorável da evolução cicatricial, é o que mais preocupa as pacientes. Como não podemos apressar o processo natural da cicatrização, recomendamos às pacientes que não se preocupem, pois o período tardio se encarregará de diminuir os vestígios cicatriciais.
c) PERÍODO TARDIO: Vai do 12º ao 18º mês. Neste período, a cicatriz começa a tornar-se mais clara e menos consistente atingindo, assim, o seu aspecto definitivo. Qualquer avaliação do resultado definitivo da cirurgia do abdome deverá ser feita após este período.
Na resposta anterior foram feitas algumas ponderações sobre a evolução da cicatriz. Entretanto, resta ainda acrescentar algumas observações sobre o novo abdome, no que tange à sua consistência, sensibilidade, volume, etc.
a) Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, que regride espontaneamente.
b) Nesta fase, poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 12 a 18 meses de pós-operatórios.
O seu médico ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por aquele especialista. Em mulheres que ainda não tiveram filhos, entendemos que é necessário uma boa reflexão antes de se optar pela cirurgia, uma vez que a cirurgia não impede que ela engravide, mas caso ocorra a gravidez após a cirurgia, os resultados estéticos certamente ficarão comprometidos. Da mesma forma, a cirurgia após a gestação só é recomendada após 12 meses do parto e finalização da amamentação no peito.
Não. Uma dermolipectomia de evolução normal não deve apresentar dor importante. O que existe é um grande equívoco por parte de certas pacientes, que são operadas simultaneamente de cirurgias ginecológicas associadas à dermolipectomia e relatam por isso, dores pós-operatórias. Nem todos os cirurgiões costumam recomendar esta associação de cirurgias, por constituírem certo risco operatório, além de apresentarem inconvenientes como dores e resultados menos favoráveis.
Raramente a cirurgia de dermolipectomia traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isto se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderarmos sobre a conveniência de associação desta cirurgia simultaneamente a outras. Mas é importante frisar que é uma cirurgia e deve ser tratada como tal, embora o perigo não seja maior ou menor do que de qualquer outra intervenção cirúrgica.
Não deve se esquecer que, até que se consiga atingir o resultado almejado, diversas fases são características deste tipo de cirurgia. Assim é que, já foi-lhe informado sobre a evolução cicatricial (até o 18º mês) e sobre a evolução da forma do abdome, bem como a sensibilidade, consistência, etc. Entretanto, poderá lhe ocorrer alguma preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado final antes do tempo previsto”.
Seja paciente, pois seu organismo se encarregará de dissipar todos os pequenos transtornos intermediários que, infalivelmente chamarão a atenção de alguma de alguma pessoa que não se furtará à observação: “//SERÁ QUE ISTO VAI DESAPARECER MESMO?//”- É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Daremos os esclarecimentos necessários, para sua tranquilidade. Em tempo: Em algumas pacientes, ocorre uma certa ansiedade nesta fase, decorrente do aspecto transitório (edema, insensibilidade, aspecto cicatricial, etc.).
Isso é passageiro e geralmente reflete o desejo de se atingir o resultado final o quanto antes. Lembre-se que nenhum resultado de cirurgia do abdome deverá ser considerado como definitivo antes dos 12 aos 18 meses. Em caso de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 8º dia, a “eliminação de razoável quantidade de líquido amarelado” por um ou mais pontos da cicatriz. Este fenômeno nada mais é do que o transudamento cirúrgico e a liquefação da gordura residual próxima à área da cicatriz que está sendo eliminada, sem que isso venha a se constituir como complicação. Existem recursos para evitar que esse vazamento venha a lhe ocorrer em situações inoportunas.
Sim. É muito frequente a associação da abdominoplastia à mamoplastia redutora, mamoplastia de aumento ou lipoaspiração. A possibilidade de associar mais de duas cirurgias plásticas será avaliada pelo cirurgião, tendo em vista a extensão destas cirurgias.
Não é recomendado! No momento da cesárea a paciente encontra-se inchada e pouco acima do peso. Para um melhor resultado, a paciente deverá estar desinchada e no peso ideal, pois sobrará mais pele a ser retirada e não correrá risco de voltar a flacidez no caso de emagrecimento. Além disso, o risco de trombose a infecção é maior na associação de cirurgia ginecológica e plástica. Outro motivo para a não associação seria o pós-operatório desconfortável para a mãe, que teria que recuperar de uma cirurgia plástica e amamentar ao mesmo tempo.
O ideal seria depois de 6 a 12 meses, pois a paciente já estaria no peso normal, parando de amamentar, o que facilitaria para uma melhor recuperação e um resultado mais adequado.
Normalmente a dermolipectomia abdominal retira a cicatriz da cesárea, logo a paciente fica com apenas uma cicatriz depois da cirurgia. Entretanto, existem casos em que tal situação não é possível, face à localização da cicatriz da cesárea.
Depois da abdominoplastia (dermolipectomia abdominal), é comum uma alteração da sensibilidade abdominal, principalmente abaixo do umbigo, que costuma retornar aos poucos com o passar dos meses. Esta alteração de sensibilidade também é comum depois da cesárea.
Pode haver uma melhora nas estrias localizadas abaixo do umbigo, onde a pele será retirada. As estrias da pele acima do umbigo ficam menos visíveis quando a pele é esticada.
Quando falamos de complicações na abdominoplastia, não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis de ocorrer em todos os atos cirúrgicos (anestésicas e sistêmicas, como infecção, tromboembolismo, choque, etc.), as possíveis complicações na abdominoplastia são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos, pacientes com lúpus e outras doenças autoimunes, e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose da pele nas incisões. Essas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para essas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acúmulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele. Normalmente, é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Seroma: O seroma é o acúmulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele. Normalmente, é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Rompimento (deiscência) das suturas: As suturas podem romper se submetidas à tensão e ao esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma operação para suturar a área afetada.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Infecção: proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhada de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre o 3º e 5º dias de pós-operatório. O tratamento consiste no uso de antibióticos e remoção da prótese, que só poderá ser recolocada após 4-6 meses do tratamento da infecção.
Assimetrias: diferenças de tamanho, além da já existente previamente, uma vez que o corpo humano é comprovadamente assimétrico.
Insensibilidade: pode ocorrer a perda ou diminuição de sensibilidade transitória ou permanente na região operada.
Queloide: Trata-se de uma complicação que não é possível prever no pré-operatório, mas é mais comum nas pessoas da raça negra ou amarela. Existem formas de tratamento para esse tipo de complicação, mas algumas vezes os resultados são frustrantes.
Lesões diversas: Podem ocorrer lesões nervosas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Dores: Embora sem causa definida, há pacientes que se queixam do aparecimento de dores na área operada, para o qual normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Trombose venosa profunda: trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores, causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. É uma complicação grave que muitas vezes necessita de internação para o seu tratamento, visto que esse coágulo pode se soltar e se alojar nos pulmões, causando outra complicação chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans como no pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e culminar em óbito.
A análise para verificação da condição do abdome após a cirurgia somente deverá ser realizada após 12 meses da cirurgia. Eventual cirurgia para revisão do procedimento ou das cicatrizes, quando necessária, será indicada pelo cirurgião no tempo oportuno. Os custos dessa eventual revisão serão cobrados somente em relação às despesas hospitalares e de anestesista. Não será cobrado honorário do cirurgião, desde que esses procedimentos estejam sendo realizados sob sua indicação e no momento sugerido por ele. Para fins de honorários, será considerada revisão todo procedimento seguinte à primeira cirurgia e realizado com o intuito de melhorar sua apresentação, até um período subsequente de 18 meses. Após esse período, qualquer intervenção cirúrgica será considerada como um novo procedimento, independente do primeiro, mesmo que nas mesmas áreas.
Gluteoplastia
Toda cirurgia plástica deixa cicatrizes, porém as cicatrizes ficam situadas em áreas não expostas. No caso da gluteoplastia, a cicatriz dependerá do tipo de pele e da reação do organismo, mas a posição da mesma, normalmente a deixa pouco visível.
Certas pacientes apresentam tendência à cicatrização hipertrófica ou ao quelóide. Essa tendência, entretanto, poderá ser prevista, até certo ponto, durante a consulta inicial, quando lhe fazemos uma série de perguntas sobre sua vida clínica pregressa, bem como características familiares, que muito ajudam no prognóstico das cicatrizes. Pessoas de pele clara têm menor probabilidade de sofrer dessa complicação.
O texto está bem estruturado, com apenas uma pequena correção de pontuação para melhorar a clareza:
Vários recursos clínicos e cirúrgicos nos permitem melhorar cicatrizes inestéticas, na época adequada. Não se deve confundir, entretanto, o “período mediato” da cicatrização normal (do 30º dia até o 6º mês) como sendo uma complicação cicatricial. Qualquer dúvida a respeito da sua evolução deverá ser esclarecida conosco e nunca com terceiros que, como você, “também estão apreensivos quanto ao resultado final”.
O glúteo terá seu volume e projeção aumentados com próteses de silicone ou gordura. Além disso, sua consistência e forma também são melhoradas com as intervenções. O resultado deverá manter as proporções entre o volume do novo glúteo e o tamanho da paciente, a fim de obter maior harmonia estética. Nessa ocasião, a forma original sofre pequenas correções; entretanto, “o novo glúteo” passa por vários períodos evolutivos:
a) Período imediato: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar dos glúteos apresentarem-se com seu aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado, pois, até que se atinja a forma definitiva, surgem “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que tendem a desaparecer com o decorrer do tempo. Lembre-se desta observação: geralmente, nenhum glúteo fica “perfeito” no pós-operatório imediato.
b) Período mediato: Vai do 30º dia até o 6º mês. Neste período, o glúteo começa a apresentar uma evolução que tende à forma definitiva. Não são raros, nesse período, uma certa insensibilidade ou hipersensibilidade, além de maior ou menor grau de “inchaço”; além disso, sua forma está aquém da definitiva.
No 3º mês, a paciente deverá retornar para que sejam feitas as fotos de pós-operatório.
Cada paciente difere em relação ao volume, consistência e forma dos glúteos. Portanto, não é porque uma amiga ou modelo colocou certo tipo e volume de prótese que você colocará igual. Cada paciente tem uma prótese ideal, que será escolhida em consulta após o exame minucioso do biótipo.
Apesar de o resultado imediato ser muito bom, somente após o 3º mês é que os glúteos atingirão sua forma definitiva.
Em geral, não, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que tange à movimentação, esforços e demais cuidados nos primeiros dias. Quando há colocação de prótese em nível submuscular, pode ocorrer dor, a qual será controlada com analgésicos.
Raramente a cirurgia plástica dos glúteos sofre complicações sérias. Isto se deve ao fato de se preparar devidamente cada paciente, além de ponderarmos sobre a conveniência de associar essa cirurgia a outras de forma simultânea. O perigo não é maior ou menor do que o de qualquer outra intervenção cirúrgica.
São retirados em torno do sétimo ao décimo quinto dia, sem maiores incômodos.
Se a opção de fechamento da incisão for por cola biológica, não há retirada de pontos.
Aqui está o texto com uma pequena correção para clareza e gramática:
Geralmente, após 24 horas da cirurgia. Alguns casos poderão determinar cuidados sobre a área operada, sendo então recomendado evitar o umedecimento dessa área por um período maior, a critério médico.
Você não deve esquecer que, até que se atinja o resultado esperado, os glúteos passarão por diversas fases. Se lhe ocorrer a preocupação no sentido de “desejar atingir o resultado definitivo antes do tempo previsto”, não faça disso motivo de sofrimento: tenha a devida paciência, pois seu organismo se encarregará espontaneamente de dissipar todos os transtornos imediatos que, infalivelmente, chamarão a atenção de alguma amiga, que não se furtará à observação: “será que isso vai desaparecer mesmo?”. É evidente que toda e qualquer preocupação de sua parte deverá ser a nós transmitida. Para sua tranquilidade, daremos os esclarecimentos necessários ou nos empenharemos para que se atinja o resultado almejado.
Depende do tipo de exercícios. Aqueles relativos aos membros inferiores, especialmente caminhadas, poderão ser reiniciados entre 45 a 60 dias, evitando-se o alto impacto e cargas. Os exercícios que envolvam o tórax, geralmente devem aguardar além de 60 dias.
É uma cicatrização exagerada da cápsula fibrosa do organismo (que se forma em torno da prótese), que determina certo grau de endurecimento na região, quando palpada. Certo percentual de casos poderá estar sujeito a tal retração; entretanto, se isso ocorrer em grau acentuado, uma nova cirurgia será necessária para correção da cápsula. A retração da cápsula nunca reflete imperícia do cirurgião, mas sim um comportamento anômalo do organismo das pacientes que a apresentam. Sua ocorrência gira em torno de 5% dos casos. Os leigos costumam chamar de “rejeição” a contratura da cápsula, porém a prótese não produz uma verdadeira rejeição, por ser o silicone inerte e não levar à produção de anticorpos. Por ser uma reação do organismo da paciente, absolutamente imprevisível e inevitável, e que independe da atuação do cirurgião, não competirá a este qualquer responsabilidade em gastos futuros com reintervenções que porventura sejam necessárias, decorrentes de retrações capsulares ou endurecimento das cápsulas.
O texto está claro, com apenas um pequeno ajuste para melhorar a precisão:
Devido ao grande desenvolvimento tecnológico dos materiais utilizados nas próteses, acredita-se que as próteses de hoje deverão ser trocadas entre 15 e 20 anos; contudo, de acordo com a resposta da paciente, esse período pode ser abreviado.
Sim. É muito comum a associação de outras cirurgias plásticas com a gluteoplastia, como, por exemplo, a lipoaspiração. A possibilidade de associar mais de duas cirurgias será avaliada pelo cirurgião, tendo em vista a extensão da cirurgia.
Pode haver uma impressão de melhora nas estrias, porque normalmente elas ficam menos visíveis quando a pele está esticada. Entretanto, elas são cicatrizes permanentes e não serão resolvidas com nenhum tipo de cirurgia. Em função do estiramento da pele para a colocação de próteses, poderá ocorrer o surgimento de novas estrias, as quais serão cicatrizes permanentes. Não é possível prever tal ocorrência nem evitá-la, por se tratar de uma condição do próprio paciente, independente da atuação do cirurgião.
Sim, com o aumento abrupto do glúteo, as estrias pré-existentes e os vasos podem se tornar mais salientes, ou podem surgir novas estrias. Contudo, quando se respeitam as proporções do glúteo e não se exagera no volume do implante, os riscos se tornam menores.
Através da incisão, local onde ficará posicionada a futura cicatriz, no sulco entre as nádegas, a prótese é colocada em uma posição chamada de intramuscular, para evitar que fique visível ou palpável.
Quando falamos de complicações nas cirurgias, não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis de ocorrer em todos os atos cirúrgicos (anestésicas e sistêmicas, como infecção, tromboembolismos, choques, etc.), as possíveis complicações nas cirurgias são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos, pacientes com lúpus e outras doenças autoimunes, e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose da pele nas incisões. Essas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para essas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acúmulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele. Normalmente, é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Seroma: O seroma é o acúmulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele. Normalmente, é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Rompimento (deiscência) das suturas: As suturas podem romper se submetidas à tensão e ao esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma operação para suturar a área afetada.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Extrusão de prótese: É uma complicação rara, mas pode ocorrer a expulsão ou exposição das próteses pela incisão cirúrgica. O tratamento para solução é cirúrgico.
Infecção: Proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhada de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre o 3º e 5º dias de pós-operatório. O tratamento consiste no uso de antibióticos e remoção da prótese, que só poderá ser recolocada após três meses do tratamento da infecção.
Assimetrias: Diferenças de tamanho, além das já existentes previamente, uma vez que o corpo humano é comprovadamente assimétrico.
Contratura capsular: É um problema que pode ocorrer com qualquer tipo de implante. O corpo cria uma forte camada de tecido cicatrizante (cápsula) ao redor de toda a superfície do implante. Essa camada encolhe, comprimindo o implante e fazendo com que a nádega tome uma aparência firme e, às vezes, disforme. Pode tornar-se dolorido e imóvel. A contratura capsular pode iniciar a qualquer tempo após a cirurgia, até mesmo anos mais tarde, mas a maioria dos casos começa nos primeiros meses. Pode ocorrer apenas de um lado, em ambos ou em nenhum. O tratamento é a retirada da prótese e a colocação de uma nova, sabendo que o problema pode vir a ocorrer novamente.
Vazamento: Tal como qualquer recipiente que contenha líquido, os implantes podem vazar. As próteses modernas, entretanto, são feitas de gel coesivo, o que minimiza esse problema, pois o gel não escorre. O tratamento nesses casos é a remoção da prótese e troca.
Ruptura: A ruptura do implante pode ocorrer a qualquer tempo após a cirurgia, mesmo sem causa aparente. Embora o gel de silicone seja coeso, poderá ocorrer a migração do gel sob pressão para fora do local onde o implante foi colocado, causando aumento de volume, inflamação, sensibilidade e formação de grânulos de silicone. O tratamento é a remoção e troca da prótese.
Lesões diversas: Podem ocorrer lesões nervosas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Insensibilidade: Pode ocorrer a perda ou diminuição de sensibilidade transitória ou permanente na região.
Estrias: Podem surgir estrias em pacientes com predisposição, após a colocação da prótese.
Queloide: Trata-se de uma complicação que não é possível prever no pré-operatório, mas é mais comum em pessoas de pele negra ou amarela. Existem formas de tratamento para esse tipo de complicação, mas algumas vezes os resultados são frustrantes.
Dores: Principalmente nas próteses com colocação submuscular, há pacientes que se queixam de dores na área operada, para as quais normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Trombose venosa profunda: Trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores, causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. É uma complicação grave que muitas vezes necessita de internação, visto que esse coágulo pode se soltar e se alojar nos pulmões, causando uma condição chamada tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans como no pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e culminar em óbito.
Lipoaspiração
Também conhecida como lipoescultura, a lipoaspiração remodela áreas específicas do corpo, removendo o excesso de depósitos de gordura e melhorando os contornos e a proporção do corpo.
Apesar de boa saúde e da prática de exercício físico, algumas pessoas ainda podem ter um corpo com contornos desproporcionais devido a depósitos de gordura localizada. Essas áreas podem surgir devido a características genéticas, falta de controle de peso ou ausência de atividade física.
A lipoaspiração pode ser usada para tratar acúmulos de gordura em várias partes do corpo, incluindo coxas, braços, pescoço, cintura, costas, parte medial do joelho, peito, submento (papada), pernas e tornozelos. Em alguns casos, a lipoaspiração é realizada isoladamente, e em outros casos é associada a procedimentos de cirurgia plástica, tais como facelift, redução de mama ou abdominoplastia.
A lipoescultura evoluiu muito nos últimos anos, com a inclusão das técnicas de leve, moderada ou alta definição, o que tem proporcionado uma melhora visual significativa ao corpo.
Além disso, tecnologias como o Vaser, Renuvion, Argônio ou Bodytite, entre outras, surgiram para auxiliar o cirurgião na busca de melhores contornos e naturalidade.
Outro ponto importante é a lipoenxertia, que vem associada a quase todas as lipoesculturas, também em busca do contorno mais adequado ao biotipo da paciente.
A lipoaspiração é uma técnica operatória que consiste em retirar gordura localizada através de uma cânula e uma fonte de vácuo. Já a lipoescultura envolve dois procedimentos: em um primeiro momento, o cirurgião plástico aspira a gordura localizada de uma região a fim de “esculpir” os contornos desejados. Em seguida, ele usa parte do que foi aspirado para corrigir depressões ou dar volume ao contorno corporal.
A vibrolipoaspiração é um método de tratamento de depósitos de gordura semelhante à lipoaspiração, porém com uma diferença: utiliza um aparelho que realiza ondas vibratórias de pequena amplitude. Essas ondas são transmitidas para cânulas mais finas que as convencionais (2 a 3 mm), promovendo a fragmentação das células de gordura que são aspiradas pelas técnicas de lipoaspiração tradicional. Com a fragmentação da gordura, a sucção é mais rápida, diminuindo a possibilidade de irregularidades.
Sendo uma cirurgia que retira determinada quantidade de gordura, evidentemente haverá uma redução no peso, que varia de acordo com o volume corporal de cada paciente. Não são, entretanto, os “quilos” retirados que definirão o resultado estético da lipoaspiração, mas sim as proporções que cada área mantém com o restante do tronco e dos membros. Assim, as mulheres que apresentam certo abaulamento no abdome ou em outras partes do tronco, assim como nos quadris e parte superior das coxas, podem ter uma pele firme ou eventualmente flácida. A avaliação correta de três itens — qualidade da elasticidade da pele, quantidade de gordura e sua localização — nos permite prever o resultado.
Em alguns casos, o(a) paciente está com o peso acima do normal. Recomendamos um equilíbrio prévio antes da cirurgia de lipoaspiração, o que nos leva a aconselhar aqueles(as) que assim se apresentem a prosseguir com um tratamento clínico ou fisioterápico prévio. Existem casos em que se retira gordura de certas áreas e reinjeta-se essa gordura retirada, sob condições assépticas, em outras regiões que necessitam aumentar seu volume. Parte dessa gordura pode ser reabsorvida. É impossível prever o percentual de permanência dessa gordura; entretanto, são dedicados cuidados especiais no tratamento dessa gordura, a fim de propiciar maior possibilidade de sucesso.
Geralmente, sim. Dependendo do seu tipo de tronco (conjunto tórax + abdome), poderemos ter um resultado bastante natural. Também tem grande importância, sob este aspecto, a espessura do panículo adiposo (espessura da gordura) que reveste o corpo.
O paciente ideal é aquele que se encontra com o peso próximo ao adequado para sua altura, tipo físico e idade, e que apresenta alterações de distribuição de gordura localizada. Quanto mais elástica e resistente a pele, melhor o resultado.
Os locais mais comuns de gordura localizada são: face, braços, dorso, pernas, flanco, abdome e glúteos. A lipoaspiração não deve ser realizada em regiões de articulação nem próximas de nervos, artérias e veias.
Depende da superfície e da quantidade de gordura que será aspirada. Nas lipoaspirações pequenas, pode-se utilizar anestesia local ou peridural; já nas lipoaspirações maiores, utiliza-se a raqui ou anestesia geral.
As cicatrizes são pequenas, com aproximadamente 1 cm, e geralmente localizadas em regiões escondidas. A utilização de protetores de pele durante a cirurgia proporciona cicatrizes de alta qualidade, quase imperceptíveis.
Sim, a utilização de cola cirúrgica é uma opção; porém, o uso de pontos é mais indicado devido à drenagem de líquido que ocorrerá no local.
Normalmente não, mas pode ser necessário em lipoaspirações grandes.
A queixa de dor varia de paciente para paciente, mas, de qualquer maneira, a utilização de anti-inflamatórios e analgésicos torna o pós-operatório confortável.
É comum a diminuição da sensibilidade no local devido ao inchaço nos nervos da região, mas a sensibilidade normalmente volta ao normal com o tempo.
Ao término da cirurgia, o novo perfil do corpo já pode ser observado. Após algumas horas, inicia-se o processo de inchaço, que esconde o resultado. Durante as três primeiras semanas, grande parte desse inchaço desaparece, podendo-se visualizar aproximadamente 60% do resultado. Com mais 30 dias, cerca de 20% do resultado aparece, e os 20% restantes se tornam visíveis entre o 4º e o 5º mês do pós-operatório.
O edema e a equimose (marcas roxas) são mais intensos durante as primeiras três semanas, com resolução gradual. Um edema residual pode persistir até por volta do quarto mês. No final do primeiro mês, quando começa a haver melhor absorção do edema, é comum o surgimento de áreas endurecidas e nodulações, devidas à fibrose (cicatrização interna). Essas endurecimentos geralmente se dissolvem entre o segundo e o quarto mês. A retração da pele ocorre do terceiro ao sexto mês após a lipoaspiração, e sua intensidade depende da qualidade da pele. O tratamento pós-operatório é um fator determinante para a evolução adequada de todo o processo de recuperação.
Existem variáveis que influenciam, desde o estado físico prévio da paciente até o estado emocional e o porte da lipoaspiração, mas a volta ao trabalho geralmente ocorre entre 7 e 14 dias, e os exercícios físicos podem ser retomados em torno de 2 meses.
Raramente a cirurgia de lipoaspiração e/ou lipoescultura traz sérias complicações, desde que realizada dentro de critérios técnicos. Isso se deve ao fato de se preparar convenientemente cada paciente para o ato operatório, além de ponderar sobre a conveniência de associar essa cirurgia a outras simultaneamente. É importante frisar que é uma cirurgia e deve ser tratada como tal, embora o perigo não seja maior ou menor do que o de qualquer outra intervenção cirúrgica.
Sim, é comum a associação da lipoaspiração a outras cirurgias. A extensão da lipoaspiração determinará qual cirurgia poderá ser associada. É muito frequente a associação da lipoaspiração à abdominoplastia, pois a lipoaspiração retira gordura, e a abdominoplastia trata o excesso de pele e flacidez abdominal, tornando as duas cirurgias complementares em alguns casos.
A lipoaspiração não é alterada pela gravidez; o que altera o resultado é se a paciente ganhou mais ou menos peso, o que depende exclusivamente de seus hábitos alimentares.
Sim, o tratamento pós-operatório, que inclui taping (realizado ainda no ambiente cirúrgico), drenagem linfática, manipulação de tecidos, aplicação de laser, ultrassom, entre outras tecnologias e manobras, diminui a reação inflamatória dos tecidos, as equimoses (roxos), o inchaço e o desconforto após a cirurgia, além de ajudar na prevenção de fibroses. Esse tratamento deve ser iniciado por volta do 3º dia do pós-operatório, com no mínimo 10 sessões, visando reduzir a incidência de fibrose.
A lipoaspiração é uma especialidade da cirurgia plástica, e apenas os cirurgiões plásticos têm formação para realizá-la. Todo cirurgião plástico especialista faz parte, obrigatoriamente, da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, devendo o paciente certificar-se da especialização do seu médico. Infelizmente, atualmente, há vários médicos não especialistas (não cirurgiões plásticos) realizando lipoaspirações, o que aumenta o risco dessas cirurgias.
Mini-lipo, micro-lipo, lipo-light, lipomodulação, lipo HD são todas terminologias com apelo comercial para a lipoaspiração setorizada ou fracionada, acrescida de algum diferencial. Na essência, o que muda entre uma e outra é apenas o suposto nome da “técnica” e de seu “criador”, apresentando uma embalagem diferente de velhos conhecidos. Existe uma tentativa de profissionais que não estão legalmente habilitados de transformar a lipoaspiração em um método “não cirúrgico”. Atualmente, a maioria dos cirurgiões plásticos utiliza cânulas de calibre entre 3 e 4 milímetros, portanto, microcânulas.
A hidrolipo nada mais é que a lipoaspiração por técnica tumescente, em que o cirurgião injeta no local onde será realizada a lipoaspiração uma quantidade de solução líquida composta de medicamentos e anestésicos, com a finalidade de diminuir o sangramento e facilitar a retirada da gordura. Hoje, praticamente 100% das lipoaspirações são realizadas com essa técnica.
A Lipo de Definição é a lipoaspiração realizada com maior atenção aos contornos corporais. Ela visa deixar a musculatura mais aparente, proporcionando uma aparência mais atlética e definida. Entretanto, a lipo de alta definição tem uma indicação bastante limitada, uma vez que é destinada a pessoas magras, atléticas e disciplinadas, pois demanda controle rigoroso na sua manutenção. Atualmente, realizamos em muitos pacientes a lipo de média definição, que permite um resultado visual incrível com uma disciplina de manutenção moderada.
É permitido retirar até 7% do peso corporal ideal quando o médico utiliza a técnica infiltrativa ou tumescente — hidrolipo (que produz menos sangramento) — ou até 5% na técnica não infiltrativa. Em ambas as técnicas, a lipoaspiração ainda não pode ser realizada em mais de 40% da área corporal. Vale lembrar que essas condições são cuidadosamente estudadas em cada procedimento, e que uma lipoaspiração nas coxas não implica necessariamente tratar toda a coxa, mas geralmente apenas uma pequena área localizada na região interna, próxima à virilha. Em todas as ações, a segurança do paciente é sempre priorizada.
Sim. A lipoaspiração não elimina 100% das células de gordura presentes na camada adiposa. Assim, se você ganhar peso após a cirurgia, isso poderá influenciar no contorno das áreas lipoaspiradas, podendo comprometer completamente o resultado obtido.
Quando falamos de complicações na lipoaspiração, não significa que elas irão acontecer. Entretanto, é importante ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis em todos os atos cirúrgicos (como problemas anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc.), as possíveis complicações na lipoaspiração são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose da pele, mas o risco existe para todos os pacientes. Essas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar lipoaspiração para essas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acúmulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à lipoaspiração. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele.
Seroma: O seroma é o acúmulo de fluidos (líquidos) sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à lipoaspiração. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele.
Irregularidades: As irregularidades mais comuns são diferenças de altura no manto adiposo, ou seja, na gordura, causando depressões e saliências, cuja origem, na maioria das vezes, está relacionada à fibrose.
Assimetria: O corpo humano é comprovadamente assimétrico, e as assimetrias podem ser causadas por diferenças de quantidade ou volume de gordura em áreas idênticas do corpo (como um flanco com mais gordura que o outro). Essas assimetrias têm diversas origens, mas podem ser corrigidas posteriormente.
Dores: Embora sem causa definida, há pacientes que se queixam do aparecimento de dores na área operada, para as quais normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Lesões diversas: Podem ocorrer lesões nervosas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Infecção: Proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhada de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre o 3º e 5º dias de pós-operatório.
Trombose venosa profunda: Trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores, causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. É uma complicação grave que muitas vezes necessita de internação, visto que esse coágulo pode se soltar e se alojar nos pulmões, causando uma condição chamada tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans como no pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e, em casos graves, culminar em óbito.
Mamoplastia
MAMOPLASTIA é toda intervenção cirúrgica em cirurgia plástica que envolve o tecido mamário. Ela é dividida em várias modalidades, cada uma visando uma condição específica:
Mamoplastia de aumento:
A cirurgia de aumento de mama utiliza implantes de silicone para dar volume aos seios naturalmente pequenos ou para restaurar o volume perdido após perda de peso ou gestação.
Mamoplastia redutora:
Neste procedimento, remove-se o excesso de gordura, tecido glandular e pele, buscando obter um tamanho de mama proporcional ao corpo e visando aliviar desconfortos e dores associadas ao tamanho e peso dos seios volumosos.
Mastopexia:
Também conhecida como lifting de mama, esta cirurgia retira o excesso de pele e tecido mamário, reposiciona a aréola e busca conferir um novo contorno mais jovial para a mama.
Reconstrução de mama:
Após a retirada da mama em casos de câncer (mastectomia), a reconstrução é realizada para obter uma forma, aparência e tamanho adequados à região mamária, levando em consideração as limitações existentes.
Redução de mamas masculinas:
Também conhecida como ginecomastia, é o procedimento cirúrgico para a redução das glândulas mamárias masculinas, que podem se projetar excessivamente.
As mamas podem ter seu volume reduzido através da mamoplastia redutora, aumentado com próteses de silicone ou reposicionado através da mastopexia. Além disso, sua consistência e forma também são melhoradas com essas intervenções. Assim, para os casos de redução de volume e levantamento, é possível optar por vários volumes, dentro das possibilidades que a mama original nos permita planejar, sem comprometê-la futuramente. Aqui, como no caso do aumento de volume, é fundamental equilibrar as proporções entre o volume da nova mama e o tamanho do tórax da paciente para obter maior harmonia estética. Nessa ocasião, a flacidez e a forma da mama original são corrigidas; entretanto, “as novas mamas” passam por vários períodos evolutivos:
Período imediato: Vai até o 30º dia. Neste período, apesar de as mamas apresentarem um aspecto bem melhorado, sua forma ainda está aquém do resultado planejado. Até que se atinja a forma definitiva, surgem “pequenos defeitos” aparentes iniciais (inevitáveis em todos os casos), que tendem a desaparecer com o tempo. Lembre-se desta observação: geralmente nenhuma mama fica “perfeita” no pós-operatório imediato.
Período mediato: Vai do 30º dia até o 6º mês. Neste período, a mama começa a evoluir para a forma definitiva. Não são raros, nesse período, uma certa insensibilidade ou hipersensibilidade do mamilo, além de algum grau de “inchaço” nas mamas. Além disso, sua forma ainda não é a definitiva. No 3º mês, a paciente deverá retornar para que sejam feitas as fotos do pós-operatório.
Cada paciente difere em relação ao volume, consistência e forma das mamas. Portanto, o fato de uma amiga ou modelo ter colocado um tipo e volume específicos de prótese de mama não significa que será o mesmo ideal para você. Uma prótese de 260 ml pode ser ideal para uma paciente de 1,65 m, mas poderá ser grande para outra de 1,50 m com biotipo magro. Assim, cada paciente tem uma prótese de mama ideal, que será escolhida em consulta após o exame minucioso das mamas e do biótipo da paciente.
Durante a gravidez, as mamas aumentam de volume e reduzem após a lactação. Isso leva à distensão da pele, que pode não retornar ao normal após esse período. Caso isso aconteça, poderá haver uma ptose (queda) das mamas. A lactação geralmente não é prejudicada, exceto em casos de grandes reduções (gigantomastias) ou devido a alguma particularidade da paciente.
Em geral, não, desde que você obedeça às instruções médicas, principalmente no que diz respeito à movimentação dos braços, esforços e demais cuidados nos primeiros dias. Quando há colocação de prótese em nível submuscular, pode ocorrer dor, que será controlada com analgésicos.
Raramente a cirurgia plástica das mamas apresenta complicações sérias. Isso se deve ao fato de cada paciente ser devidamente preparada, além de ponderarmos sobre a conveniência de associar essa cirurgia a outras simultaneamente. O risco não é maior nem menor do que em qualquer outra intervenção cirúrgica.
Através das incisões, local onde ficará posicionada a futura cicatriz. As mais freqüentes são: Periareolares (no entorno inferior da aréola), Inframamárias (no sulco mamário inferior) e Axilares (na axila).
Quanto ao posicionamento, podem ficar:
• Entre a glândula mamária e o músculo peitoral;
• Abaixo do músculo peitoral;
A escolha da localização do implante e das cicatrizes é individualizada, de acordo com as indicações clínicas e o desejo da paciente, durante a consulta. Pacientes com história familiar (parentes) de câncer de mama são candidatas à colocação do implante por debaixo do músculo, pois as próteses, sobremaneira se colocadas abaixo da glândula, dificultam a realização e interpretação da mamografia (exame mais comum para se detectar o câncer de mama).
Quando falamos de complicações nas cirurgias de mama, não significa que elas irão acontecer. Entretanto, é importante ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis em todos os atos cirúrgicos (como problemas anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc.), as possíveis complicações nas cirurgias de mama são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos, pacientes com lúpus e outras doenças autoimunes, e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose da pele nas incisões e no mamilo. Essas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para esses pacientes sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acúmulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele. Normalmente é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Seroma: O seroma é o acúmulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele. Normalmente é necessária uma intervenção para corrigi-lo.
Rompimento (deiscência) das suturas: As suturas podem romper se submetidas à tensão e ao esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma nova intervenção para suturar a área afetada.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Extrusão de prótese: É uma complicação rara, mas pode ocorrer a expulsão ou exposição da prótese pela incisão cirúrgica. O tratamento é cirúrgico.
Infecção: Proliferação bacteriana no foco cirúrgico, com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhada de febre. Ocorre aumento de volume da mama, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre o 3º e 5º dias de pós-operatório. O tratamento consiste no uso de antibióticos e remoção da prótese, que só poderá ser recolocada após três meses de tratamento.
Assimetria: Diferenças de tamanho, além das já existentes previamente, posto que o corpo humano é comprovadamente assimétrico.
Contratura capsular: É um problema que pode ocorrer com qualquer tipo de implante mamário. O corpo cria uma camada de tecido cicatricial (cápsula) ao redor de toda a superfície do implante. Essa cápsula pode se contrair, comprimindo o implante e dando ao seio uma aparência firme e, às vezes, disforme, tornando-o dolorido e imóvel. A contratura capsular pode iniciar a qualquer tempo após a cirurgia, até mesmo anos depois, mas a maioria dos casos começa nos primeiros meses após a cirurgia. Pode ocorrer apenas de um lado, de ambos ou de nenhum. O tratamento é a retirada da prótese e a colocação de uma nova, sabendo que o problema pode ocorrer novamente.
Vazamento: Tal como qualquer recipiente que contenha líquido, os implantes podem vazar. As próteses modernas, entretanto, são feitas de gel coesivo, o que minimiza esse problema, pois o gel não escorre. O tratamento nesses casos é a remoção da prótese e troca por uma nova.
Ruptura: A ruptura de um implante pode ocorrer a qualquer tempo após a cirurgia, mesmo sem causa aparente. Embora o gel de silicone seja coeso, poderá ocorrer migração do gel para fora do local onde o implante foi colocado, causando aumento de volume, inflamação, sensibilidade e formação de grânulos de silicone. O tratamento é a remoção da prótese e troca por uma nova.
Lesões diversas: Podem ocorrer lesões nervosas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção de nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Insensibilidade: Pode ocorrer perda ou diminuição de sensibilidade transitória ou permanente no mamilo e na aréola.
Estrias: Podem surgir estrias em pacientes com predisposição após a colocação da prótese.
Queloide: Trata-se de uma complicação que não pode ser prevista no pré-operatório, mas é mais comum em pessoas de pele negra ou amarela. Existem formas de tratamento para essa complicação, mas, em alguns casos, os resultados podem ser limitados.
Dores: Principalmente nas próteses com colocação submuscular, alguns pacientes podem relatar dores na área operada, para as quais normalmente se efetua tratamento sintomático.
Trombose venosa profunda: Trata-se da formação de um coágulo de sangue nos membros inferiores, causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. É uma complicação grave que muitas vezes necessita de internação para o seu tratamento, visto que esse coágulo pode se soltar e se alojar nos pulmões, causando uma condição chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans como no pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e, em casos graves, culminar em óbito.
Mentoplastia
A mentoplastia é um procedimento cirúrgico para remodelar o queixo, utilizando implantes (aumento) ou o próprio osso, por meio de fraturas que podem avançar ou recuar o mento. Muitas vezes, o cirurgião plástico pode recomendar a cirurgia do queixo juntamente com a cirurgia do nariz, para alcançar proporções faciais equilibradas — isso porque o tamanho do queixo pode influenciar a percepção do tamanho do nariz. Essa cirurgia ajuda a proporcionar um equilíbrio harmonioso das características faciais, permitindo que o paciente se sinta melhor com sua aparência.
Quando falamos de complicações na mentoplastia, não significa que elas irão acontecer. Entretanto, é importante ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis em todos os atos cirúrgicos (como problemas anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc.), as possíveis complicações na mentoplastia são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose da pele. Essas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para esses pacientes sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acúmulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele.
Seroma: O seroma é o acúmulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele.
Deslocamento da cicatriz: A cicatriz, que deveria ficar escondida sob o queixo, pode se deslocar, tornando-se visível e exigindo uma cirurgia de revisão.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Lesões diversas: Podem ocorrer lesões nervosas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção de nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Dores: Alguns pacientes podem relatar dores na área operada, que geralmente são tratadas de forma sintomática.
Infecção: Proliferação bacteriana no foco cirúrgico, com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus, acompanhada de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre o 3º e 5º dias de pós-operatório, e o tratamento consiste no uso de antibióticos.
Trombose venosa profunda: Trata-se da formação de um coágulo de sangue nos membros inferiores, causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. É uma complicação grave que muitas vezes necessita de internação para tratamento, visto que esse coágulo pode se soltar e se alojar nos pulmões, causando uma condição chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans como no pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e, em casos graves, culminar em óbito.
Otoplastia
Se orelhas salientes ou desfiguradas incomodam você ou seu filho, pode-se considerar a cirurgia plástica. Cirurgia da orelha – também conhecida como otoplastia – pode melhorar a forma, a posição ou as proporções das orelhas. A cirurgia corrige um defeito na estrutura das orelhas presente desde o nascimento, que se torna aparente com o desenvolvimento, ou trata orelhas deformadas causadas por lesão.
A otoplastia cria uma forma natural, dando equilíbrio e proporção às orelhas e à face.
Correção de deformidades menores pode beneficiar a aparência e a autoestima.
Quando falamos de complicações na otoplastia, não significa que elas irão acontecer. Entretanto, é importante ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis em todos os atos cirúrgicos (como problemas anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc.), as possíveis complicações na otoplastia são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos e obesos apresentam maior risco de desenvolver necrose de tecidos. Essas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para esses pacientes sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acúmulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à otoplastia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele.
Seroma: O seroma é o acúmulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à otoplastia. Se não for identificado e tratado, pode bloquear a circulação sanguínea e causar necrose de pele.
Rompimento das suturas: As suturas podem se romper se submetidas à tensão e esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma nova intervenção para suturar a área afetada.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Dores: Alguns pacientes podem relatar dores na área operada, geralmente tratadas de forma sintomática.
Lesões diversas: Podem ocorrer lesões nervosas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção de nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Infecção: Proliferação bacteriana no foco cirúrgico, com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus, acompanhada de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre o 3º e 5º dias de pós-operatório, e o tratamento consiste no uso de antibióticos.
Trombose venosa profunda: Trata-se da formação de um coágulo de sangue nos membros inferiores, causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. É uma complicação grave que muitas vezes necessita de internação para tratamento, visto que esse coágulo pode se soltar e se alojar nos pulmões, causando uma condição chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans como no pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e, em casos graves, culminar em óbito.
Rinoplastia
Rinoplastia ou cirurgia do nariz melhora a aparência e a proporção do nariz, realçando a harmonia facial e melhorando a autoestima.
A cirurgia do nariz também pode corrigir dificuldade respiratória causada por anormalidades estruturais no nariz.
Quando falamos de complicações na rinoplastia não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e pericia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis de acontecer em todos os atos cirúrgicos (anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, etc), as possíveis complicações na rinoplastia são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos e obesos apresentam riscos maiores de desenvolver necrose da pele. Estas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar a cirurgia para estas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acumulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele.
Seroma: O seroma é o acumulo de fluidos (líquidos) sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Dores: Embora sem causa, há pacientes que se queixam do aparecimento de dores na área operada, para o qual normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Lesões Diversas: Podem ocorrer lesões nervosas diversas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Infecção: proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhado de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre os 3° e 5° dias de pós-operatório. O tratamento consiste em uso de antibióticos.
Trombose venosa profunda: trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. Trata-se de complicação grave que muitas vezes necessita de internação para o seu tratamento, visto que este coágulo pode se soltar indo se alojar nos pulmões, causando outra complicação chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans ou pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e culminar em óbito.
Ritidoplastia
Se você estiver incomodado com sinais de envelhecimento em seu rosto, a cirurgia da face pode ser ideal para você. Tecnicamente conhecida como ritidoplastia, a cirurgia da face é um procedimento cirúrgico para melhorar sinais visíveis de envelhecimento no rosto e no pescoço tais como:
• Flacidez no terço médio da face,
• Vincos profundos abaixo das pálpebras inferiores,
• Vincos profundos ao longo do nariz que se estende ao canto da boca,
• Gordura que tenha baixado ou tenha sido deslocada,
• Perda de tônus muscular na face inferior, podendo causar papada,
• Pele frouxa e excesso de depósitos de gordura sob o queixo e a mandíbula.
Procedimentos de rejuvenescimento tipicamente executados juntamente com o lifting de face são o lifting de testa, para corrigir a flacidez ou testa franzida, e cirurgia de pálpebras, para rejuvenescer os olhos.
Quando falamos de complicações na ritidoplastia não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e pericia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, além das complicações possíveis de acontecer em todos os atos cirúrgicos (anestésicos e sistêmicos, como infecção, tromboembolismos, choques, lesões neurologicas, etc), as possíveis complicações na ritidoplastia são:
Necrose de pele: Fumantes, diabéticos e obesos apresentam riscos maiores de desenvolver necrose de tecidos. Estas condições podem comprometer a circulação sanguínea na área operada e prejudicar o processo de recuperação. Os cirurgiões plásticos podem não recomendar cirurgia para estas pessoas sem antes controlar a diabetes, a obesidade e o consumo de nicotina.
Hematoma: O hematoma é o acumulo de sangue sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à cirurgia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele.
Seroma: O seroma é o acumulo de fluidos sob a pele e pode ocorrer a partir do dia seguinte à ritidoplastia. Se não for identificado e tratado pode bloquear a circulação sanguínea e causar a necrose de pele.
Rompimento das suturas: As suturas podem romper se submetidas à tensão e ao esforço durante as primeiras quatro semanas após a cirurgia. A correção exige uma operação para suturar a área afetada.
Deslocamento da cicatriz: A cicatriz que deve ficar escondida na linha do cabelo pode descer e ficar aparente, exigindo uma cirurgia de revisão.
Hipertrofia da cicatriz: A cicatriz pode ficar hipertrófica, exigindo uma cirurgia de revisão.
Dores: Embora sem causa, há pacientes que se queixam do aparecimento de dores na área operada, para o qual normalmente se efetiva tratamento sintomático.
Lesões Diversas: Podem ocorrer lesões nervosas diversas por posicionamento, pressão, calor, estiramento ou secção em nervos, devido a alterações anatômicas, tanto transitórias quanto permanentes.
Infecção: proliferação bacteriana no foco cirúrgico com reação inflamatória (calor, vermelhidão, inchaço e dor) e formação de pus no local, acompanhado de febre. Ocorre aumento de volume, calor local, rubor (vermelhidão), dor e febre. Geralmente se manifesta entre os 3° e 5° dias de pós-operatório. O tratamento consiste em uso de antibióticos.
Trombose venosa profunda: trata-se da formação de coágulo de sangue nos membros inferiores causando inchaço, vermelhidão e dor na batata da perna. Trata-se de complicação grave que muitas vezes necessita de internação para o seu tratamento, visto que este coágulo pode se soltar indo se alojar nos pulmões, causando outra complicação chamada de tromboembolismo pulmonar (coágulo retido no pulmão).
O conjunto de complicações que podem surgir em qualquer procedimento anestésico-cirúrgico, tanto no trans ou pós-operatório, pode evoluir desfavoravelmente e culminar em óbito.
Toxina Butolinica
A toxina botulínica do tipo A e do tipo B são substâncias purificadas, derivadas a partir de uma bactéria e utilizadas para paralisar a função de um musculo.
A toxina botulínica é frequentemente associada a um nome específico, mas existem diversas marcas aprovadas pela Anvisa, como Dysport, Xeomin, Prosygne e Botulift.
Não é possível, nem mesmo através de cirurgia plástica, transformar uma face de 40 anos em outra de 20, e o mesmo se aplica ao tratamento efetivado com toxina botulínica. Apesar disto parecer óbvio, é importante reafirmar tal dado, pois certas informações errôneas são transmitidas por leigos desinformados ou pela Mídia distorcida, fazendo alguns pacientes acreditarem na possibilidade de se fazer “o relógio do tempo” ser retardado conforme sua vontade. Nenhum cirurgião plástico logrará este intento.
A aplicação de toxina botulínica bloqueia os sinais nervosos musculares, enfraquecendo o músculo de modo que não se contraia, diminuindo as rugas faciais indesejadas. Utilizamos uma agulha muito fina para injetar pequenas quantidades de toxina botulínica em músculos específicos, com função produtora de rugas, visando enfraquecer tal atividade, mas preservando suas expressões faciais.
Com isto conseguimos atenuar a aparência das rugas, reduzir a evolução das mesmas pela continua movimentação e evitar a formação de novas rugas nos lugares tratados.
E a aplicação rotineira e continuada da toxina botulínica traz efeitos melhores, com um índice de satisfação muito mais elevado do que o obtido com uma aplicação única.
O número de injeções que você precisará receber irá depender de vários fatores, dentre as quais suas características faciais, a força de seus músculos faciais, a quantidade, profundidade e localização de suas rugas. Pés de galinha na área dos olhos, por exemplo, exigem normalmente entre 2 e 4 injeções. Sulcos acima da sobrancelha (na testa) podem precisar de cinco ou mais injeções, mas tudo depende da avaliação no local.
Normalmente os primeiros resultados são notados dentro de alguns dias, entretanto, em alguns pacientes pode demorar até uma semana para se ter o efeito completo. O benefício alcançado varia de paciente para paciente, principalmente em relação à força dos músculos envolvidos, o que é absolutamente pessoal, mas o efeito, normalmente, dura entre três e quatro meses, podendo se prolongar até seis meses. E, quando os efeitos da toxina botulínica começam a desaparecer, os músculos reagem e as rugas reaparecem.
Embora seja considerado um procedimento de alta segurança, o organismo da paciente é quem determina a possibilidade de efeitos colaterais e complicações que podem incluir: hematomas e dor no local da injeção, vermelhidão, dor de cabeça, sintomas gripais, náuseas, fraqueza temporária facial ou ptose (queda da pálpebra).
Muito raramente, a toxina pode se espalhar para além da área de tratamento, podendo causar sinais e sintomas de botulismo tais como problemas respiratórios, dificuldade de deglutição, fraqueza muscular e fala arrastada.
Evidentemente, a única maneira de se avaliar o resultado obtido é a comparação entre as fotografias pré e pós-operatórias, realizadas sob condições fotográficas idênticas nesses 2 períodos. As fotografias dos(as) pacientes fazem parte integrante de seus prontuários médicos.
Normalmente não se usa anestesia, mas somente uma placa fria para maior conforto. Anestésicos tópicos podem ser utilizados em pacientes mais sensíveis à dor das picadas.
Todo o procedimento de aplicação das injeções normalmente leva de 15 a 30 minutos.
Não há necessidade de internação ou repouso, mas são orientados cuidados específicos, dentre os quais não esfregar a área tratada, pois isto pode fazer a toxina migrar para outra área não indicada, causando fraqueza facial ou ptose.
Tomando os devidos cuidados (não esfregando a área tratada e utilizando cosméticos antialérgicos) em 24 horas
Quando falamos de complicações na aplicação de toxina botulínica não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, qualquer procedimento, ainda que minimamente invasivo como o caso da aplicação de toxina botulínica, pode desencadear infecção, tromboembolismos, choques, lesões neurológicas, necrose de pele, etc), mas estatisticamente são raríssimas tais condições.
Possíveis efeitos colaterais e complicações que podem ser desencadeados com a aplicação da toxina botulínica são hematomas e dor no local da injeção, vermelhidão, dor de cabeça, sintomas gripais, náuseas, fraqueza temporária facial ou ptose (queda da pálpebra).
Muito raramente, a toxina pode se espalhar para além da área de tratamento, podendo causar sinais e sintomas de botulismo tais como problemas respiratórios, dificuldade de deglutição, fraqueza muscular e fala arrastada.
Preenchimento Cutâneo
Preenchimento cutâneo ou Dérmico é a aplicação (infiltração) de materiais injetáveis biocompatíveis que são utilizados com a finalidade de aumentar lábios finos, melhorar contornos superficiais, suavizar e/ou eliminar rugas faciais, bigode chinês, e melhorar a aparência das cicatrizes.
Com relação aos procedimentos de caráter temporário, existem os efetivados com gordura humana (do próprio paciente), com colágeno, com ácido hialurônico, entre outros.
O preenchimento feito com gordura humana, também conhecida como gordura autóloga, é efetivado em Centro Cirúrgico, aproveitando-se a gordura retirada em lipoaspiração para modelar outras áreas.
O colágeno é uma substância proteica natural, presente em nossas cartilagens, ossos e dentes. São marcas aprovadas pela Anvisa: CosmoDerm, Cosmoplast, Zyderm, Zyplast.
O ácido hialurônico também é uma substância natural encontrada em seu corpo. As marcas aprovadas pela Anvisa incluem: Captique, Esthélis, Elevess, Hylaform, Juvederm, Perlane, Prevelle, Puragen e Restylane.
Existem outras possibilidades de preenchimento, com outros materiais e produtos, mas estes são para casos específicos.
Embora seja considerado um procedimento seguro, o organismo da paciente é quem determina a possibilidade de efeitos colaterais e complicações que podem incluir: hematomas e dor no local da injeção, vermelhidão, reativação de herpes, etc
O procedimento é contraindicado para pacientes com doenças autoimunes (como lúpus, etc), portadores de doenças neuromusculares, portadores de infecções de pele no local da aplicação, mulheres grávidas ou em fase de amamentação.
Quando falamos de complicações na realização de preenchimentos não significa que elas irão acontecer. Entretanto, temos que ter ciência de que, apesar de todos os esforços, conhecimento e perícia do cirurgião, podem ocorrer complicações que não dependem da atuação do médico. Assim, qualquer procedimento, ainda que minimamente invasivo como o caso da realização de preenchimentos, pode desencadear infecção, tromboembolismos, choques, lesões neurológicas, necrose de pele, etc.). Outros riscos são acne, assimetria, coceira, migração do material de preenchimento para longe do local original, erupção cutânea, sensibilidade da pele, dormência temporária, paralisia temporária dos músculos faciais, sub ou sobrecorreção de rugas e ate mesmo necrose tecidual, mas estatisticamente são raríssimas tais condições.
O procedimento é contraindicado para pacientes com doenças autoimunes (como lúpus, etc), portadores de doenças neuromusculares, portadores de infecções de pele no local da aplicação, mulheres grávidas ou em fase de amamentação. Com relação aos efeitos colaterais, embora sejam incomuns, podem ocorrer reações alérgicas, vermelhidão, inchaço ou reativação de herpes.